Análise facial: Facetelling® x Visagismo

Análise facial: Facetelling® x Visagismo

By: Cris Alves

Olá!

Espero que esteja tudo bem contigo.

Vocês já sabem que o Persoona® é o método de consultoria de imagem guiado pelo rosto que eu, Cris Alves, desenvolvi. Já a Facetelling® é a técnica de análise facial em dez dimensões contemplada no método. Ocupa-se da face e de como mudanças feitas ao rosto interferem no restante do corpo. Ou seja, a Facetelling® está dentro do Persoona® e é parte substancial dele.

Uma das dúvidas mais recorrentes que recebemos é “qual a diferença entre Facetelling® e visagismo?”.

Super compreensível! Afinal, são duas áreas do conhecimento que têm algo em comum: o rosto como objeto de estudo. Mas, nem tudo que se refere ao rosto é uma única coisa. Podemos dizer que a Facetelling® apresenta inovações em relação ao visagismo.

Explico! E, para isso, vou fazer um paralelo com outra área do conhecimento: a psicologia. Nela, tem-se o comportamento e as funções mentais como pilares de atuação. No entanto, cada um dos tipos de terapia existentes é sustentado por questões, ritos e analogias diferentes entre si. Por exemplo: o fato de as linhas psicanalítica e lacaniana abordarem o comportamento humano não faz delas o mesmo tipo de terapia. Disso, todos sabemos! Mas, uma parte das pessoas ainda não se atentou para o mesmo com relação aos métodos de abordagem facial.

O visagismo começou na França, criado por Fernand Aubry, em 1936, com o objetivo de valorizar o rosto de suas clientes por meio de técnicas específicas de penteados e maquiagem. No Brasil, ganhou expressividade com Phillip Hallawel, artista plástico, nos anos 1990. Foi, inclusive, com ele que eu iniciei meus estudos sobre a face, já que era um dos poucos – senão o único – cursos existentes há alguns anos. Nesse primeiro contato com o visagismo, achei interessante a forma como PH apresentou a ligação entre feições e a personalidade das pessoas. Em seguida, descobri que essas relações vêm de ciências muito antigas sobre leitura facial, como a Frenologia e a Morfopsicologia.

A partir daí, como não havia encontrado no visagismo todas as bases de que eu precisava para ter mais segurança ao fazer as propostas de uma maneira mais prática e aplicável para meus clientes, lancei-me à busca de conhecimentos científicos sobre o rosto em outros campos. E muitas das respostas estavam bem ali, na minha bagagem como fisioterapeuta, em especial nos conhecimentos sobre anatomia e fisiologia humana, tão responsáveis pela formação dos nossos caracteres físicos faciais e, consequentemente, da leitura comportamental das pessoas que se faz por meio deles dentro da psicologia facial.

Hoje, o visagismo dentro da Facetelling® se resume às formas de rosto que já estavam catalogadas antes, dados os créditos a seus criadores (7 dessas formas vêm do visagismo francês e 2 delas, as hexagonais, vêm do visagismo de Hallawel).

A Facetelling® analisa a face em 10 dimensões: 1) proporções; 2) tipos e formas dos traços; 3) correspondência entre as linhas e as formas do rosto com as tendências de comportamento e personalidade; 4) representação neuronal; 5) formas de rosto – 11 no total, duas delas são autorais; 6) anatomia de superfície e de camadas internas; 7) assimetrias faciais; 8) fisiologia hormonal x dimorfismo sexual; 9) tipos de perfil; 10) envelhecimento.

A Facetelling® considera não somente as camadas superficiais do rosto para entender como as pessoas reagem às figuras humanas, determinando sensações de proximidade ou de rejeição. Como sou fisioterapeuta na formação acadêmica, trouxe para essa análise o estudo das camadas mais profundas (ossos, músculos e gordura) para entender como a fisiologia se manifesta nos caracteres físicos. Além disso, a Facetelling® concilia a linguagem visual abordada em determinadas áreas do conhecimento como a Gestalt e a neurociência para diagnosticar pontos de ruído na imagem e como projetar desejos de imagem no rosto, o segmento corporal mais comunicativo de todos!

E agora, está tudo esclarecido? 😉

Grande abraço,

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