Facetelling e óculos

Workshop Óculos: ver e ser visto

Pode ser que a sua vestimenta esteja de acordo com seus desejos de imagem. Pode ser também que você esteja usando as cores que mais favorecem seu subtom de pele. E pode ser que você esteja exercendo o maior cuidado com os acessórios, os cabelos e a barba (no caso dos homens). Mas, sabe um item relativamente pequeno do visual que pode colocar tudo isso por água abaixo? Os óculos! A depender dos seus traços faciais e dos seus ruídos de imagem, o modelo de armação escolhido pode contrariar tudo o que você quer comunicar e interferir, também, na maneira como você se vê e se sente.

Óculos são mais do que órteses visuais!

Vou citar um exemplo: a pessoa que deseja força, credibilidade e competência, mas, escolhe uma armação arredondada para o trabalho, como a Pantos, está justamente sabotando as suas intenções. As linhas curvas – independentemente do formato do rosto, já que esse não é um atributo que conta para a decisão – têm o poder de suavizar a imagem. Somadas a outros traços faciais também curvos, a ênfase pode ser tamanha a ponto de trazer um certo ar pueril e/ou de fragilidade para o visual de quem usa óculos redondos ou ovais.

Portanto, não pense nos óculos a partir do seu formato de rosto. Há pelo menos seis atributos que devem ser levados em consideração: proporções faciais (horizontais e verticais), desejos/ruídos de imagem, linguagem visual dos diferentes tipos de armação, fatores de envelhecimento, balanço corporal e cores/contraste. A neurociência explica que o nosso cérebro é “preguiçoso” e busca facilitar decisões. Mas, vai por mim: evite fórmulas, em especial, aquelas que têm o poder de afetar você, seus sentimentos e sua comunicação visual.